Dilacerada

A amargura que nasce em mim parece irradiar com lancas por minha pele. Nao quero aceita-la e muito menos vive-la. Nao ha lugar para isso agora. A Sensacao enfadonha, insistente e obstinada continuamente me domina. Parece inutil lutar, o desgosto se torma maior do que tudo ao meu redor. Anoiteco. Sinto lagrimas asperas e uma grande mancha perseverando sobre todo brilho que ja enxerguei. Corro contra o peso e a escuriadao mas pareco sem escape. Profundamente aflita, nao importa mais nada. Eu sou meu proprio veneno. Sombra, lacuna, asfixia. A falta, sim a eterna falta, que como desejos impossiveis de serem domados possuem minha alma, torturando-me em intensidades imensuraveis. Espero nao machucar meus companheiros com tanta ambivalencia no coracao. Nao quero o lixo dentro.
Quero a claridade de um astro. E a paz de espirito, a minha maior utopia.

Comentários

M. disse…
e que venha o lorinho trazer uma magia nunca antes imaginada...

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